Cultura

Pré-história

Pesquisas arqueológicas indicam que o Japão já era ocupado por seres humanos primitivos há cerca de 500.000 anos atrás, durante o período paleolítico. Durante as eras glaciais, o Japão esteve conectado ao continente asiático, o que facilitou a migração para o arquipélago japonês.
Com o fim da última era glacial, surgiu a cultura Jomon por volta de 11000 A.C., caracterizada por um estilo de vida semi-sedentário, com a subsistencia baseada em coleta e caça. Durante este periodo foram fabricadas as mais antigas cerâmicas do mundo. Acredita-se que esses povos Jomon são os ancestrais dos japoneses e dos ainus. A partir de 300 AC começa o período Yayoi, que é marcado pelas tecnologias de cultivo de arroz e irrigação, trazido por migrantes da Coreia, China e outras partes da Ásia.

Princípio da monarquia

A família imperial japonesa mantem-se de forma contínua no trono desde o princípio do período monárquico, no século VI a.C.. Os imperadores traçam sua ancestralidade até o mítico reinado de deuses sobre a terra, dos quais seriam descendentes. O Imperador Jimmu é o primeiro mortal da linhagem imperial.
Na prática, uma migração de famílias provavelmente coreanas (dos quais a língua japonesa é aparentada) e/ou chinesas (dos quais sua escrita é derivada) para o Japão ocorrida pouco antes teria formado comunidades grandes o suficiente e culturalmente identificadas entre si que teriam se unido sob um monarca nos moldes do sistema político de seus países natais. A partir de então, o poder imperial teria se extendido aos povos nativos pela assimilação ou conquista militar.

Feudalismo

A acumulação de grandes extensões de terra em mãos de particulares possibilitou a ascensão dos administradores locais, os Daimyo. À medida que suas terras eram removidas das listas de impostos, aumentava a renda dessa classe social. Gradualmente, os administradores começaram a repelir a interferência de funcionários provinciais e centrais, e criaram forças próprias para manter a ordem em suas áreas. Assim, o século X foi de completa desordem. Os aristocratas de Kyoto não tinham poder algum para fazer cumprir as ordens fora da capital, já que os antigos exércitos haviam degenerado e os novos tinham-se tornado uma espécie de asilo onde os nobres bem relacionados ocupavam sinecuras. Em alguns lugares, o próprio povo armava-se para proteger-se. Os “oficiais de pacificação” designados pelo poder central pouco podiam fazer, pois não contavam com o apoio local. Acelerou-se a fragmentação do poder. Em 1156 uma disputa sucessória trouxe os guerreiros rurais para a capital, onde se estabeleceram.
As grandes ligas de guerreiros eram chefiadas por famílias que se consideravam de ascendência imperial. Era prática enviar os filhos mais novos do imperador ao campo, quando não havia mais lugar para eles na corte; por determinação dos códigos, deviam mudar de nome após seis gerações; assim, no século X, os guerreiros se afiliaram a duas grandes ligas, lideradas pelas famílias Minamoto e Taira, que se diziam imperiais. A luta irrompeu em Kyoto em 1156 e 1159. A primeira guerra – a da era Hogen – foi provocada por uma disputa sucessória, após a morte do imperador Toba, que tentou levar ao trono seu quarto filho Goshirakawa em vez de permitir que seu filho mais velho, Konoe, permanecesse como imperador. Venceram os partidários de Goshirakawa e os líderes da oposição foram executados. Goshirakawa reinou até 1158, quando se retirou, começando a segunda guerra.

Unificação

No século XVI ainda perdurava a desordem e a desfragmentação no Japão, que chegou a ter, de 1335 a 1392, duas cortes imperiais. Mas, ao final do século XVI, alcançara substancial unificação, ou pelo menos a pacificação. Isso foi obra de três grandes generais: Oda Nobunaga, Toyotomi Hideyoshi e Tokugawa Ieyasu. Homens de grande capacidade militar criaram uma base estável para o exercíto da administração Tokugawa, que durou até 1867.

O Japão antigo é geralmente identificado como uma extensão histórica e cultural da China. Isso por causa das contínuas e decisivas influências da cultura chinesa no processo de formação e desenvolvimento da civilização japonesa e pelo fato de que são os documentos chineses os que introduzem a sua história antiga.
Entretanto, é inegável a existência da expressiva especificidade japonesa, muito embora as pesquisas arqueológicas e históricas que a revelam datem apenas de 1945, por isso os aspectos conhecidos são ainda incertos e incompletos.
Assim, por exemplo, não se sabe, porém, que o arquipélago japonês é habitado há mais de 10 mil anos.

Nos séculos III e II a.C., a China, sob o Império dos Han, atingiu o Japão, introduzindo dois componentes básicos da civilização que aí se desenvolveu – e a cultura do arroz e a metalurgia do ferro e do bronze.

O arroz

O cultivo do arroz, com a utilização dos instrumentos de ferro, pôde-se desenvolver rapidamente, e sua expansão exigiu a incorporação das terras secas, até então inaproveitadas, o que foi realizado pela irrigação, que, por sua vez, demandava mão-de-obra em maior quantidade.
Assim, a cultura do arroz das águas tornou-se importante atividade econômica e as terras próprias para o cultivo passaram a ser disputadas pelos diversos clãs. A disputa pela terra deu origem a um processo de estruturação social distintos: os vencedores, que se tornavam proprietários, e os vencidos, que eram transformados em escravos. “Com o surgimento do regime de propriedade privada, entra em colapso o sistema comunitário de clãs sem classe social. Surge uma comunidade de classes dominada por elementos abastados. E aparecem em várias regiões do país pequenas aglomerações ou comunidades apresentando algum caráter político, dirigidas por chefes tribais ( ou comunitários).

Por volta do século I a.C. essa sociedade de classes evoluiu no sentido de constituir o germe do Estado antigo, ao lado da existência de comunidades tribais, na parte norte de Kyusho e oeste de Honshu.
Num livro da época Wei ( reino do norte da China após a queda dos Han Posteriores) consta uma narrativa de dois chineses que viajaram ao Japão, no século III. Eles registraram a existência de uma país chamado Yamatal ou yamato governado por uma rainha, de nome Himiko, que dominava 28 nações.
O estado atual investigações não permite, ainda, conhecer, com precisão, a evolução do Estado de Yamato. Na segunda metade do século IV, ele estava em plena expansão, tanto interna como externamente. No plano interno completava-se um processo de centralização, graças à consolidação do regime político- administrativo, baseado em um sistema que estabelecia o predomínio dos proprietários de terra que possuíam determinados títulos nobiliárquicos; dá-se o nome de Uji-Kabane.

No plano externo, a expansão do Yamato dirigiu-se à Coréia. Em 391 uma expedição japonesa atingiu a península coreana e a partir daí, até 562, o Japão ocupou Mimana – província ao sul da Coréia, rica em minérios de ferro.
Ao mesmo tempo em que o sistema Uji-kabane possibilitava o fortalecimento do Estado, verificava-se, também, a influência cultural da China, graças à presença constante de técnicas e intelectuais chineses no Japão, os quais trouxeram para o arquipélago o budismo, introduzido no Estado Yamato.
O estado, baseado no sistema Uji-kabane, era assentado no poder dos nobres e no prestígio do rei. Mas, no período que vai do século III ao VII, cresceu a dominação dos nobres e das famílias influentes do interior do país com títulos de kabane. Havia intensa rivalidade entre as famílias nobres e no século V iniciou-se um período de luta entre elas, que se intensificaram no início do século VI, sobressaindo o choque entre os poderosos clãs dos Mononobe e dos Soga, do qual resultou a vitória dos últimos.

SHOTUKU

Em 593 a.C., a rainha Suiko nomeou como regente seu sobrinho Shotuku, membro da família Soga. Shotuku dirigiu o Estado Yamato até 621 e empreendeu uma reforma política que tinha por finalidade fortalecer o poder central. Embora não tenha conseguido abolir o sistema Uji-kabane, o poder real avançou: usou-se pela primeira vez a palavra tenno (imperador, soberano do céu, rei supremo) em lugar de taiwo (grande rei) para designar o governante. Shotuku foi fervoroso budista e promoveu, por isso, a sua difusão. Na sua época as relações com a China, então sob dinastia Sui, se estreitaram; adaptou-se para o japonês a escrita chinesa – kanji- e os ensinamentos de Confúcio foram divulgadas no Japão.
Além dessas influências, houve importantes contribuições chinesas e coreanas no tocante às técnicas, notadamente na metalurgia, graças a presença de profissionais estrangeiros que se estabeleciam no país e se naturalizavam.
Até o século VII prevaleceu o domínio político dos Sogas. Mas as lutas prosseguiram até que eles foram eliminados e o Estado Yamato adotou um novo sistema – o Ritsuryo ( que quer dizer Lei e Ordem), semelhante ao que se implantara na China, sob a dinastia Táng.
Em 645, seis meses depois do golpe de Estado que havia afastado os Soga, foi baixado o rescrito da reforma, composto por quatro artigos que, no seu conjunto, reorganizou a forma de distribuição da terra em prejuízo dos proprietários provados. A rigor, a terra tornou-se propriedade do Estado, que a distribuía para ser cultivada e estabelecia tributos sobre a produção.

O estado japonês até então localizava sua sede em diferentes cidades, conforme a família que ocupava o poder. Em 710 fixou-se a capital na cidade de Nara ( parte oeste da atual cidade com o mesmo nome).
Nesse período, a China, além de influir diretamente no Japão, servia de intermediária às influ6encias da Pérsia e da Arábia, com as quais mantinha contato.
O período do regime Ritsuryo assinalou-se por grande progresso interno e florescimento cultural. “A grandeza cultural do período de Nara constitui fruto do trabalho escrava em sua grande parte, aliás como sucede em todos os Estados antigos ( Egito, Grécia, Roma etc.) .”
Deste período datam também os primeiros livros escritos no Japão e o que existem até hoje. Em 712 surgiu o kojiki (Fastos Antigos), o mais antigo documento histórico- literário escrito em língua japonesa atualmente existente. A partir de então foram produzidos textos que constituem as fontes indispensáveis para o estudo da história antiga do país.

Yoritono Minamoto

O estado japonês conheceu também, nesse período, a ampliação da influência religiosa. Os sacerdotes passaram a influir e a intervir no poder real. Para fugir dessa influência, mudou-se a capital para heian, atual Kyoto.
Iniciou-se então um novo período, época heian, com novas reformas políticas que visavam fortalecer o poder central. Não se eliminou, no entanto, o poderio das famílias da nobreza. Dentre elas destacou-se o clã Fujiwara, cujos membros passaram a ocupar os principais cargos na corte.
A partir do século VIII o poderio econômico da nobreza, bem como o dos sacerdotes detentores do poder nos templos e nos santuários, desenvolveu-se em virtude do não – cumprimento da lei de distribuição de terras. A propriedade privada da terra voltou a prevalecer através da criação dos shoen, ou seja, grandes propriedades pertencentes aos nobres.
O avanço da privatização da terra acarretou o aumento de prestígio das famílias nobres, bem como a rivalidade e as lutas entre elas.
Os chefes e administradores locais começaram a arregimentar uma força policial própria, os bushidan, que, com o tempo, foram recrutados como guardas da corte ou de nobres, na qualidade de saburai, depois chamados de samurai.
O poderio da nobreza, apoiada na força armada dos samurai, assinalou o fim do estado antigo japonês. Nos séculos XII e XIII o Estado Ritsuryo esfacelou-se diante das convulsões e guerras entre os diversos clãs.
Em 1192, após um longo período de rebeliões, o estado Ritsuryo foi substituído pelo shogunato de ikamakura (kamakura bakufu), fundado por Yoritono Minamoto.
Fonte: www.geocities.com

Imperialismo Japonês

Em 1868 foi restaurado o poder imperial no Japão, subtraíndo aos xoguns o poder feudal que existia desde o século XII. Subiu ao trono o jovem imperador Mitsuhito, conhecido pelo nome de Meiji. A Era Meiji (1868-1912), como ficou conhecida, representou um período de grandes mudanças na história do Japão.
Completadas as reformas internas-continentes, o governo decidiu-se a alcançar uma condição de igualdade com as potências ocidentais. Uma reforma dos tratados, com vistas a extinguir os privilégios judiciais e econômicos desfrutados pelos estrangeiros, foi tentada desde o início, mas as potências envolvidas recusaram-se a tratar do assunto até que as instituições legais japonesas se equiparassem às ocidentais. Os assuntos asiáticos ocuparam lugar secundário da política externa dos primeiros anos, mas já no início da década de 90 tornava-se clara a preponderância chinesa na Coréia, o que alarmava Tokyo. Em 1894, uma rebelião na Coréia foi esmagada com apoio dos chineses. O Japão enviou tropas ao país vizinho e, cessada a crise, recusou-se a retirá-las. As hostilidades sino-japonesas começaram no mar, e depois a luta transferiu-se para a Coréia. Vitorioso em todas as batalhas, o Japão impôs um tratado humilhante ao adversário, mas as potências européias se recusaram a aceitar Tokyo como sócio na partilha das riquezas da China. Alemanha, França e Rússia forçaram os japoneses a devolver a península de Liaotung, tomada à China, em troca de uma indenização. Em 1889, a Rússia forçou a China a ceder-lhe a referida península, com sua importante base naval de Port Arthur.

A rendição do Japão

Em 1937, o chamado “incidente chinês” – a China passava por sua revolução nacionalista – praticamente colocou o poder no Japão em mãos dos militares. O incidente começou com o ataque japonês a unidades chinesas na Ponte Marco Polo, perto de Pequim. A seguir, as tropas japonesas ocuparam Nanquim, Hangchow e Cantão. A essa altura, o Japão já fazia parte do chamado Eixo, através do Pacto Anti-Komintern com a Alemanha e mais tarde com a Itália. Esses acordos foram substituídos pelo Pacto Tripartite de setembro de 1940, pelo qual as potências do Eixo reconheciam o Japão como líder de uma nova ordem na Ásia.
O Exército Vermelho é obrigado a ir buscar diversos comandantes nos campos de concentração, onde estão confinados por ordem de Stálin. Indústrias são transferidas para os montes Urais e os Aliados prestam importante auxílio marítimo e aéreo às forças soviéticas. Ataque a Pearl Harbor – O ataque japonês à base norte-americana de Pearl Harbor, no Havaí, em 7 de dezembro de 1941, leva os Estados Unidos a declararem guerra ao Eixo e alastra o conflito a quase todo o mundo. Em junho de 1942 o Japão já ocupa a Indochina Francesa e detém a supremacia naval no Pacífico. Em seguida, toma Hong-Kong, Malásia, Singapura, Índias Orientais Holandesas, Bornéu, Filipinas, Andamãs e Birmânia. As duas facções beligerantes estão definidas: os países do Pacto Anticomintern (o Eixo) Alemanha, Itália e Japão contra os Aliados Inglaterra, Estados Unidos, União Soviética e China. A China já se encontra em guerra contra o Japão desde 1931. Um Kamikaze era um piloto que possuia seu avião japonês totalmente carregado de explosivos para que, em última estância, pudesse atirar-se contra os inimigos, dando sua vida como arma final. Kamikazes são erroneamente confundidos com os aviões japoneses pilotados por um piloto suicida que com ele se atira sobre o alvo inimigo. Na verdade, Kamikaze (Kami = deus, Kaze = vento) é o nome japonês para as duas tempestades que, em 1274 e 1281 destruíram frotas de invasores mongóis, livrando o país da guerra e recebendo o nome de “ventos divinos” pela ajuda que deram.
Em agosto de 1945, as bombas atômicas lançadas sobre Hiroshima e Nagasaki e a entrada da URSS na guerra asiática forçaram a rendição. O ato formal foi assinado a 2 de setembro de 1945, na Baía de Tokyo, a bordo do encouraçado norte-americano “Missouri” e deixava claro qual seria as intenções americanas em relação ao Japão: a rendição incondicional, o que significava a perda da soberania e da sua própria independência.
Independência e Reestruturação
Logo nos primeiros anos de paz, o Japão procurou reconstituir sua economia, apesar de algumas cláusulas restritivas contidas no tratado de rendição. Estas, porém, foram sendo gradualmente revogadas, e o país reencontrou o caminho da prosperidade. A restauração da independência, em 1952, ocorreu num momento em que a economia nacional apresentava elevados índices de expansão. Esse progresso se acentuaria até o final da década de 1960, quando o país manteve, por mais de dez anos consecutivos, as mais altas taxas de crescimento do mundo.

Períodos da História

Eis aqui um exemplo de categorização de períodos da História Japonesa.

Datas Período Subperíodo Governante Principal
pré-história –
circa 300 AC
(pré-história –
circa 1000 – 900 AC)
Jomon Desconhecido
circa 300 AC –
250 DC
(circa 1000 – 900 AC –
250 DC)
Yayoi Desconhecido
circa 250 –
538 DC
Período Kofun ou Yamato Kofun Governo Imperial Yamato perto de Nara (mais tarde Kyoto)
538 – 710 DC Asuka
710 – 794 Nara
794 – 1185 Heian
1185 – 1333 Kamakura Xogunato Kamakura
1333 – 1336 Restauração Kemmu Imperador do Japão
1336 – 1392 Muromachi Nanboku-cho Xogunato Achicaga
1392 – 1573 início
Período Sengoku
1573 – 1603 Azuchi-Momoyama tardio
Período Sengoku
1600 – 1867 Edo Xogunato Tokugawa
1868 – 1912 Meiji Imperador Meiji (Mutsuhito)
1912 – 1926 Taisho Imperador Taisho (Yoshihito)
1926 – 1945 Showa Expansionismo Imperador Hirohito
1945 – 1952 Japão durante a Ocupação
1952 – 1989 Pós-Ocupação
1989 – presente Heisei Imperador Akihito

Sua Bandeira

O círculo vermelho que simboliza o Sol

A bandeira nacional do Japão é chamada de Hinomaru, palavra que significa literalmente “círculo do Sol”. Não há certeza quanto ao primeiro aparecimento deste símbolo, embora já no século XII, durante as lutas por poder entre os clãs samurais Taira e Minamoto, os guerreiros tinham a predileção por desenhar círculos solares em leques desdobráveis, conhecidos como gunsen. Nos séculos XV e XVI, quando figuras militares viviam em esferas de grande influência, o Hinomaru era amplamente utilizado como insígnia militar. Em uma pintura antiga que descreve a batalha de Sekigahara, ocorrida em 1600, pode-se ver uma força militar cujas inúmeras bandeiras compartilham o Hinomaru. Apesar do círculo vermelho em um fundo branco ser o mais comum, em épocas passadas também existiam bandeiras com o círculo dourado em um fundo azul escuro.
A bandeira do círculo do Sol em barcos que transportavam o shogun
A utilização do Hinomaru como símbolo da nação japonesa começou com Toyotomi Hideyoshi, no século XVI e Tokugawa Ieyasu no século XVII, através de bandeiras colocadas em barcos enviados ao exterior. Uma pintura com cenas da cidade de Edo (atual Tóquio) do século XVII mostra uma bandeira Hinomaru sendo usada como símbolo de um navio que transportava o shogun. Durante o período de isolamento japonês (1639-1854), o comércio e qualquer outro tipo de relações com nações estrangeiras, exceto China, Coréia e Holanda, foram proibidos, mas depois de 1854, quando o shogunato Tokugawa começou a comercializar com outros países (incluindo os Estados Unidos e a Rússia), os navios mercantes japoneses fizeram uso novamente da bandeira Hinomaru.
Em 1854 o shogunato Tokugawa aceitou a proposta de Shimazu Nariakira, do domínio de Satsuma, e ficou decidido que os barcos japoneses usariam “a bandeira do círculo vermelho sobre o fundo branco”, para não serem confundidos com vassalos estrangeiros. A bandeira Hinomaru foi hasteada no Karin Maru, o navio oficial que carregava os oficiais japoneses enviados aos Estados Unidos em 1860.

O Hinomaru como a bandeira do Japão moderno

Em 1868, depois que o clã Tokugawa perdeu o poder político, o governo Meiji se estabeleceu. De acordo com a proclamação número 57, elaborada pelo grande conselho de Estado (Daijokan) em 27 de janeiro de 1870, o Hinomaru foi reconhecido oficialmente como a bandeira do Japão para uso em expedições comerciais.
O Hinomaru foi utilizado em prédios governamentais pela primeira vez em 1872, e a partir desse ano o calendário lunar foi substituído pelo calendário solar. Naquela época, inúmeras famílias de cidadãos comuns e estabelecimentos não governamentais, também expressaram o desejo de hastear o Hinomaru nos feriados. Nos anos subsequentes, o número crescente de notificações e documentos com pedidos semelhantes, reforçou o status do Hinomaru como a bandeira que simboliza o Japão. A bandeira do círculo do Sol em barcos que transportavam o shogun
A utilização do Hinomaru como símbolo da nação japonesa começou com Toyotomi Hideyoshi, no século XVI e Tokugawa Ieyasu no século XVII, através de bandeiras colocadas em barcos enviados ao exterior. Uma pintura com cenas da cidade de Edo (atual Tóquio) do século XVII mostra uma bandeira Hinomaru sendo usada como símbolo de um navio que transportava o shogun. Durante o período de isolamento japonês (1639-1854), o comércio e qualquer outro tipo de relações com nações estrangeiras, exceto China, Coréia e Holanda, foram proibidos, mas depois de 1854, quando o shogunato Tokugawa começou a comercializar com outros países (incluindo os Estados Unidos e a Rússia), os navios mercantes japoneses fizeram uso novamente da bandeira Hinomaru.
Em 1854 o shogunato Tokugawa aceitou a proposta de Shimazu Nariakira, do domínio de Satsuma, e ficou decidido que os barcos japoneses usariam “a bandeira do círculo vermelho sobre o fundo branco”, para não serem confundidos com vassalos estrangeiros. A bandeira Hinomaru foi hasteada no Karin Maru, o navio oficial que carregava os oficiais japoneses enviados aos Estados Unidos em 1860.

A outra bandeira

Durante a Segunda Guerra Mundial uma outra bandeira japonesa era hasteada nas bases militares e utilizadas pelos soldados, de modo que ficou em bastante evidência, pois até hoje permanece no imaginário das pessoas. Trata-se da bandeira conhecida como insígnia naval, ou bandeira do Sol nascente. A bandeira naval possui 16 raios que se extendem do Sol às bordas da bandeira, foi introduzida em 1889 e utilizada até o final da Segunda Guerra Mundial. Muitos podem concluir errôneamente que a bandeira naval serviu como uma espécie de protótipo para a bandeira Hinomaru, o que é falso pois ambas as bandeiras já existiam na época do conflito mundial. A insígnia naval foi banida pelo Tratado de São Francisco, o qual proibia o Japão de ter as suas próprias forças armadas, mas em 1952 começou a ser utilizada para representar as forças de auto-defesa. A força naval readotou-a em 1954.

A utilização do Hinomaru como símbolo da nação japonesa começou com Toyotomi Hideyoshi, no século XVI e Tokugawa Ieyasu no século XVII, através de bandeiras colocadas em barcos enviados ao exterior. Uma pintura com cenas da cidade de Edo (atual Tóquio) do século XVII mostra uma bandeira Hinomaru sendo usada como símbolo de um navio que transportava o shogun. Durante o período de isolamento japonês (1639-1854), o comércio e qualquer outro tipo de relações com nações estrangeiras, exceto China, Coréia e Holanda, foram proibidos, mas depois de 1854, quando o shogunato Tokugawa começou a comercializar com outros países (incluindo os Estados Unidos e a Rússia), os navios mercantes japoneses fizeram uso novamente da bandeira Hinomaru.

Em 1854 o shogunato Tokugawa aceitou a proposta de Shimazu Nariakira, do domínio de Satsuma, e ficou decidido que os barcos japoneses usariam “a bandeira do círculo vermelho sobre o fundo branco”, para não serem confundidos com vassalos estrangeiros. A bandeira Hinomaru foi hasteada no Karin Maru, o navio oficial que carregava os oficiais japoneses enviados aos Estados Unidos em 1860.

A utilização do Hinomaru como símbolo da nação japonesa começou com Toyotomi Hideyoshi, no século XVI e Tokugawa Ieyasu no século XVII, através de bandeiras colocadas em barcos enviados ao exterior. Uma pintura com cenas da cidade de Edo (atual Tóquio) do século XVII mostra uma bandeira Hinomaru sendo usada como símbolo de um navio que transportava o shogun. Durante o período de isolamento japonês (1639-1854), o comércio e qualquer outro tipo de relações com nações estrangeiras, exceto China, Coréia e Holanda, foram proibidos, mas depois de 1854, quando o shogunato Tokugawa começou a comercializar com outros países (incluindo os Estados Unidos e a Rússia), os navios mercantes japoneses fizeram uso novamente da bandeira Hinomaru.

Em 1854 o shogunato Tokugawa aceitou a proposta de Shimazu Nariakira, do domínio de Satsuma, e ficou decidido que os barcos japoneses usariam “a bandeira do círculo vermelho sobre o fundo branco”, para não serem confundidos com vassalos estrangeiros. A bandeira Hinomaru foi hasteada no Karin Maru, o navio oficial que carregava os oficiais japoneses enviados aos Estados Unidos em 1860.

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